"I am human and I need to be loved, just like everybody else does"

terça-feira, outubro 31, 2006

Conclusões

Ninguém se quer prender a ninguém. É essa a conclusão que retiro após ver um episódio do Sexo e a Cidade, da minha própria experiência de vida, e dos que aconteceu a uma grande amiga minha. Eu proprio não quero gostar realmente de ninguém. Não me quero prender, amo a minha liberdade, e, acima de tudo, não estou disposto a sofrer.
Num mundo em que toda a gente está a morrer por nos ver na cama, mandar a foda mágica e desaparecer tão rápido quanto o tempo que demorou a atingir o orgasmo - não, não estou disposto a isto. Sei que imponho demasiadas barreiras, que sou muito frio, mas na minha opinião, quem realmente gostar de mim vai ter que lutar muito. E não, não estou a fim de largar as minhas saidas diárias, as minhas idas á discoteca, nem tão pouco as minhas criancisses.
Se sinto a falta de estar com alguém? Sim, sinto. Não vou mentir. É optimo adormecer abraçado a alguém a ouvir Zero 7. É uma sensação inexplicável trocar o "eu" pelo "nós". Sentir-mo-nos amados por alguém, e amarmos alguém. Mas isso não cai do céu, não aparece ali na esquina do fundo nem tão pouco no próximo sinal vermelho em que eu parar.
E já lá vai o tempo em que eu caía em conversas moles, em que me iludia com meia dúzia de palavras.
Sou humano, não estou livre de voltar a cair no mesmo, mas hoje, neste momento posso dizer: sim, estou sozinho, e não me sinto nem um pouco triste por isso.

Antes só que mal acompanhado, sempre ouvi dizer.